anima
2024
3º Laboratório Imersivo 16mm (2023), Casa do Xisto - Residência em Cinema e Artes Visuais
Anima 2024
aFilme de 16 mm (preto e branco revelado com ecoprocessamento caffenol + reversão de cor ektachrome), digitalizado para vídeo 2K, 4'16'', colorido, som
Anima, palavra latina para ar, respiração, vento e vitalidade traduz-se aqui numa deambulação lenta, guiada por um sopro de ocarina, onde luz e sombra se vão revelando e ocultando, à medida que deixam a sua impressão queimada na película. O olhar através da lente dilui-se na paisagem, procurando um sentido de transformação, em que as formas são fluidas e transitórias. A atenção repousa e desacelera, inquieta-se e distorce, procurando um reajuste.
Elementos do mundo natural mergulhados na penumbra são animados por impressões de luz e sombra, aqui e ali vislumbrados em breves lampejos, pontos de luz que queimam o azul e o negro. Descobrimos as formas transitórias desta paisagem envolta em mistério como que sob feitiço, ao som do vento ou do sopro de um instrumento que parece invocar quaisquer seres que nela habitem. No final, o chamamento é atendido. O encantamento é também o nosso. (Cláudia Marques, IndieLisboa)
anima 2024
trailer - Indie Lisboa, Competição Novíssimos 2024
Seleccionado para os festivais:
2024 - Revolutions per minute, Boston, EUA
2024 - Intermediaciones, Colômbia
2024 - Suspaustas laikas Film Festival, Lituânia, parte do programa “Cinema as Ritual”
2024 - Laterale, Cosenza, Itália
2024 - IndieLisboa, secção Novíssimos, Lisboa
Artigo sobre o Laterale Film Festival (2024) que menciona o filme:
https://www.uncleyanco.it/2024/08/30/laterale-film-festival-viii-selezione/ (IT)
In Anima di Joana Patrão la matericità degli elementi prende progressivamente forma man mano che il cortometraggio scorre. Da situazioni inidentificabili, definite solo dallo scorrere della pellicola, da suoni e ombre indistinti, gli elementi materiali passano da una situazione di totale fusione con la materia filmica a una progressiva secessione dalla pellicola su cui sono stati inevitabilmente catturati. Il cinema diventa strumento per mediare il rapporto tra la natura, la macchina e l’umano e si fa progressivamente sempre più materico, con i contorni della pellicola cinematografica ben visibili sullo schermo. Un’ombra umana evanescente, forse solo immaginata, a malapena intravista, determina il passaggio da uno stato all’altro: è la mediazione dell’occhio della camera, attraverso cui rami, foglie, piante marine diventano distinguibili. Gli elementi, attraverso questo filtro, sono per forza di cose alterati rispetto a come lo spettatore è abituato a vederle (o a immaginarle, a pensarle) a occhio nudo.
Residência artística na: Casa do Xisto, com apoio da Zoom - Associação Cultural + Barlos